segunda-feira, 29 de junho de 2009

O preço certo?

O escritor alemão Tomas Alexander Hartmann apresentou em Março deste ano pela última vez o livro "Die Aufgabe" ("A Tarefa"), que tem apenas13 páginas e custa 153 milhões de euros, segundo o jornal espanhol "Metro". O preço do livro, que foi apresentado pela primeira vez ao público na Book Expo America 2008 Fair, feira de livros que aconteceu em Los Angeles, é elevado porque, segundo Hartmann, responde as três questões mais importantes da humanidade em menos de 300 frases. "De onde viemos?, Para onde vamos?, Qual é a missão real que estamos por realizar?" Essas são algumas das dúvidas que o autor promete decifrar para quem estiver disposto a pagar pelo livro de 13 páginas. Segundo o Metro, o autor diz estar cansado das críticas que tem recebido por causa do valor do seu livro. Por isso, ele decidiu que não vai mais expor a obra depois da feira de Art Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que aconteceu em Março.

sábado, 27 de junho de 2009

Quando surgiu o "minuto de silêncio"?

Não se sabe ao certo, mas a versão mais divulgada sobre a origem do rito - observado, em geral, como um gesto de luto por algum morto ilustre - aponta que ele teria surgido em 1912, como um tributo dos portugueses ao barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores do Brasil e figura querida em Portugal. Quando os senadores lusitanos souberam de sua morte, em 10 de fevereiro de 1912, resolveram manter-se em silêncio por dez minutos.
Copiada por parlamentos de outros países, esse tipo de homenagem teria se alastrado pelo mundo até, por fim, ser levada para os estádios de futebol. Como dez minutos era tempo demais para ficar de boca fechada, o tempo foi se reduzindo para um minuto.
Outra versão assinala que o ritual silencioso (inicialmente com cinco minutos de duração) teria sido proposto em um artigo na edição de 8 de maio de 1919 do jornal London Evening News pelo jornalista australiano Edward George Honey. A ideia era celebrar o Dia da Memória Nacional, em honra ao tratado que encerrou a Primeira Guerra Mundial. O rei George V, do Reino Unido, gostou da ideia e, em novembro daquele ano, decretou dois minutos de silêncio em homenagem aos soldados britânicos mortos em combate. Assim como na versão portuguesa, o rito teria se espalhado pelo planeta e passado a ser adoptado em competições desportivas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Como surgiram algumas expressões do dia-a-dia

Déjà vu

Já viu uma pessoa pela primeira vez e pensou que a conhecesse de algum lado? Ao conversar com alguém, percebeu que já tinham falado exactamente as mesmas palavras? Isso é o Déjà vu.

A expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenómeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenómenos psicológicos. "Déjà vu" é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.

Diversas teorias erróneas, como desatenção, vidas passadas ou visões sobrenaturais, surgiram para explicar o fenómeno. Já a hipótese de que verdadeiramente já seu viveu aquela cena antes é inválida, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exactidão, devido à falta de sentimento associada a cada acontecimento na vida das pessoas.

Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenómeno ocorre somente em momentos exactos, e jamais em situações anteriores.

Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por factores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenómeno. Os déjà vus acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos.

Meia-tigela

Expressão de sentido degradante, “meia-tigela” é um termo usualmente dirigido contra alguém com o intuito de desqualificar as suas habilidades. Apesar de não ser tão usual nos dias de hoje, essa designação nos conta uma interessante história sobre algumas transformações que aconteciam em Portugal durante a Idade Média. Foi nesse momento que a gíria de sentido fortemente depreciativo foi concebida.

No mundo feudal, a propriedade de terras era o mais importante meio de produção existente. Não por acaso, todo aquele que tinha terras sobre o seu controlo ocupava a distinta e privilegiada posição de senhor feudal. Neste posto, um proprietário de terras poderia conduzir uma população de servos que trabalharia em suas terras e pagaria pelo seu uso com a doação de parte da produção agrícola. Em contrapartida, o senhor feudal deveria se ocupar de meios para ampliar e proteger suas propriedades de alguma invasão.

Temendo que a extensão de suas terras diminuísse com o passar das gerações, vários senhores feudais concediam os seus direitos de herança ao seu filho primogénito. Com isso, os demais integrantes da prole do nobre ficavam à mercê de alguma actividade ou posto eclesiástico que lhes garantisse o sustento. Em alguns casos, a busca por um casamento vantajoso, a realização de assaltos nas estradas ou o sequestro de algum grande proprietário.

Foi nesse processo de exclusão sócio-económica que a nossa “maldosa” expressão passou a ganhar a boca de vários castelos medievais lusitanos. Todo aquele filho de nobre que não herdava terras era conhecido como “fidalgo de meia-tigela”. Isso porque ele também era proibido de participar de um importante banquete ritual onde se fazia a quebra de todos os pratos, louças e tigelas que serviam as refeições. Por fim, sobrava ao pobre filho de nobre os restos de sua posição social, ou seja, as meias-tigelas.

Conto do Vigário

O conto do vigário aconteceu no século XIX em Portugal quando alguns malandros chegavam a cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário. Diziam que tinham uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisaria guardá-la para continuar viajando.

Diziam que como garantia era necessário que lhes dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranquilos e assim conseguiam tirar dinheiro dos portugueses facilmente.

Dessa forma, até hoje somos vítimas dos contos dos vigários que andam por aí, por isso a dica é, tomar muito cuidado com ajudas e ganhos, para que não caia num Conto do Vigário.

Segurar Vela

No período correspondente à Idade Antiga e Média, as pessoas acendiam velas para fazer suas actividades nocturnas como, por exemplo, jantar, tomar banho, entre outras. Na Idade Média, as pessoas que eram designadas ao trabalho braçal seguravam as velas para que seu senhor enxergasse o que fazia.

Em eventos e estabelecimentos que só funcionavam à noite, colocavam garotos para acender e segurar velas. Por causa dessa actividade foi que surgiu na França a expressão “tenir la chandelle”, essa expressão também era usada para definir o trabalho desempenhado por criados que seguravam candeeiros para que seus patrões pudessem ter relações sexuais com luz, porém durante todo o acto sexual eles deveriam manter-se de costa de forma a não invadir a privacidade do casal.

Ao longo do tempo o termo “segurar vela” ganhou diferentes definições, a mais recente é a utilizada para designar o papel de um amigo solteiro que acompanha um casal de namorados, esse fica ‘sobrando e/ou atrapalhando’ o clima romântico do casal.

Perguntas sem respostas?

*Como se escreve zero em algarismos romanos?
R - Não existe zero no sistema numérico romano.

* Porque é que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo?
R - Estupidez do produtor.

* Porque é que os filmes de batalha espaciais tem explosões tão barulhentas, se o som não se propaga no vácuo?
R - Estupidez dos produtores, ou porque os filmes são ficção, certo, não retrata a realidade. Conseguem imaginar Star Wars sem som?

* Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a toalha?
R - Porque nem sempre estamos totalmente limpos, nem sempre nos lavamos passando a esponja com força, então acabam restando impurezas sobre a pele que ai se acumulam na toalha.

* Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?
R - Por que elas querem um que seja Bonito, rico, fiel, inteligente, rico, cheio da grana, dentro de um carrão, simpático, rico, gente fina, rico, engraçado e rico também, então dá pra perceber porque escolhem tanto.

* Porque é que a palavra 'Grande' é menor do que a palavra 'Pequeno'?
R - Culpa de quem inventou a palavra.

* Porque é que 'Separado' se escreve tudo junto e 'Tudo junto' se escreve separado?
R - Separado é uma palavra adjetiva única, e não composta de duas outras, e tudo junto são duas palavras diferentes que são usadas para expressar uma ideia, ou não é nada disso e eu falei um monte de tretas.

* Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco?
R - Que pergunta ridícula.

* Porque é que as luas dos outros planetas tem nome, mas a nossa é chamada só de lua?
R - Na verdade, o que orbita tanto a Terra como os outros planetas são satélites naturais e a todos eles foram dados nomes e ao nosso se deu o nome de lua. Quando se diz "luas de outros planetas", é só um termo genérico para idiotas entenderem ao que se refere.

* Porque quando ligamos para um número errado nunca dá ocupado?
R - Na verdade dá também, mas quando deu ocupado você não teve como saber que era errado.

* Porque as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca?
R - Porque inconscientemente temos a tendencia a achar que o controlo remoto está com defeito.

* O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002, tem qualidade certificada por quem?
R - Boa pergunta.

* Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram, para poder acertá-lo?
R - Que pergunta idiota, os primeiros relogios eram solares, e nao precisavam ser acertados.

* Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque é que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola?
R - Porque ninguem torturou o tipo que inventou a coca-cola.

* Como foi que a placa 'É Proibido Pisar na Grama' foi colocada lá?
R - Os caras colocaram a grama mas deixaram um corredor sem grama, aí colocaram a placa e voltaram colocando o resto da grama. Quanta abobrinha.

* Porque é que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objecto perdido, temos a mania de perguntar: 'Onde foi que o perdeu?'
R - Porque se a pessoa tiver uma ideia da região por onde perdeu diminui-se a area de busca e facilita a localização do objecto.

* Porque é que há gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?
R - Só pra lixar.

* Se o Pato Donald não usa calças, por que ele amarra uma toalha na cintura quando sai do banho?
R - Para mostrar que saiu do banho, claro!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

40 grandes mentiras da história universal

1. Osama Bin Laden não foi o primeiro a atacar os EUA em seu próprio território. O "mérito" corresponde ao mexicano Pancho Villa, que em 1916 cruzou Rio Grande e atacou a cidade de Columbis, Texas, onde matou sete pessoas. A invasão durou menos de dez horas.

2. As três caravelas de Colombo na verdade eram duas. Pinta e Nina. Porque a terceira embarcação que participou da descoberta da América era uma nau, outro tipo de barco de maior tamanho. Chamava-se Maria Galante, mas Colombo a rebatizou de Santa Maria.

3. As Bruxas de Salem não foram queimadas na fogueira. Mas que ninguém pense que foram indultadas. Na realidade foram enforcadas, que era a pena que as comunidades protestantes e calvinistas costumavam ditar para os casos de feitiçaria.

4. Napoleão não era tão baixinho. De fato, media 1,68 cm., uma estatura aceitável para sua época, e inclusive superava por 4 cm o duque de Wellington, seu arqui-inimigo inglês.

5. Em Casablanca, Bogart nunca pronunciou a frase: "Toque outra vez, Sam". Em realidade, a frase exata é: "Toque Sam, toque 'As time goes by'". Para acabar de arruinar o mito, o ator que fazia o papel de Sam (Dooley Wilson) só cantava, já que não sabia tocar o piano. O acompanhamento foi incorporado em estúdio.

6. Os vikings não usavam capacetes com chifres. Foi uma invenção do pintor sueco Gustav Malstrom nas ilustrações que realizou em 1820 para o poema épico Frithiof`s Saga. O propósito destes chifres irreais era retratar os ferozes guerreiros do Norte como seres quase demoníacos.

7. A guerra dos cem anos, realmente durou 116, de 1337 a 1453, ano em que os reis de Inglaterra e França (os países em conflito) puseram fim às hostilidades.

8. O estrangulador de Boston, Albert de Salvo, não estrangulava suas vítimas. Ao menos, não a todas. Unicamente assassinou desse modo à primeira; as outras doze matou a golpes ou punhaladas.

9. George Washington não foi o primeiro presidente dos EUA. Ao iniciar a revolução americana em 1714, uma comissão de notáveis elegeu Peyton Randolph, de maneira improvisada, para esse cargo. Depois de sua demissão, oito pessoas atuaram como presidentes até 1789, ano em que por fim foi aprovada a constituição americana e que foram celebradas as primeiras eleições para o cargo, nas quais Washington foi finalmente eleito.

10. Walt Disney não sabia desenhar e nunca desenhou nenhum de seus famosos personagens. Durante muitos anos foi dito que Mickey Mouse tinha sido criado por ele, mas atualmente sabemos que foi obra exclusiva do desenhista Ub Wickers que deixou Disney compartilhar a autoria para lhe devolver um favor.

11. A revolução de outubro foi em novembro. Realmente (e segundo o atual calendário gregoriano), começou em 7 de Novembro, quando Lênin se sublevou em Petrogrado contra o governo de Kerensky. O que ocorre é que a Rússia era regida ainda pelo chamado calendário Juliano (obsoleto no resto do mundo ocidental desde o ano de 1582). Segundo o qual, a data correspondia ao 25 de outubro.

12. Os Harlem Globetrotters não eram do Harlem senão de Chicago. Cidade na qual foi criada a equipe no ano 1926 com o nome de New Cork Globetrotters. Finalmente, em 1932 adotaram Harlem como denominação de origem.

13. Sherlock Holmes nunca disse: "Elementar meu caro Watson". Nas novelas de Conan Doyle, o famoso detetive pronuncia a palavra "elementar", mas nunca acompanhada pela batologia. A frase, tal e como a conhecemos, foi escrita para o filme protagonizado por Basil Rathbone em 1939.

14. A guilhotina não é um invento francês, e seu criador não foi o doutor Ignace Guillotin, que somente sugeriu a guilhotina como método oficial de execução. Os romanos já conheciam e usavam o método, e alguns historiadores acham que foi inventada pelo cônsul Titus Manlius, que paradoxalmente, acabou sendo executado por ela.

15. Van Gogh não cortou a orelha; só um pedacinho do lóbulo esquerdo.

16. A marcha das mulheres foi formada por homens. Precisamente, a subida do preço do pão provocou em 1789 uma sublevação popular em Paris. 6.000 mulheres armadas com facas e foices marcharam em sinal de protesto para o palácio de Versalhes, guiadas por Theroigne de Mericourt. Ainda que em realidade as mulheres não chegavam a uma centena, e o resto eram homens disfarçados com roupas femininas.

17. A bastilha não tinha presos políticos. Para acabar com a Revolução Francesa, há que dizer que na mítica prisão parisiense não havia nenhum preso dissidente. Encontraram ali só sete presos, todos aristocratas (entre eles o marques de Sate), encarcerados pelos chamados "delitos de nome": não pagar dívidas, matar um rival num duelo...

18. Bruce Lee não foi o rei do karatê. De fato, ele jamais praticou essa modalidade das artes marciais. O seu estilo de luta diferente era conhecido como Jun Fan Gung Fu. Quem lhe ensinou a base da técnica foi Jeet Kune Do. E foi esta base que Bruce ensinou por mais de 30 anos a seus alunos.

19. Joana D'Arc não era francesa. A verdade é que heroína nasceu em Bar, uma localidade do ducado de Lorena que naquele tempo era então independente.

20. Circular pela direita nem sempre foi o normal. De fato, no império romano circulava-se pela esquerda, um costume que foi mantido em toda Europa até a Revolução Francesa. O novo regime instaurou a norma de fazê-lo pela direita, e Napoleão impôs a norma no resto de Europa, salvo na Inglaterra, Suécia e os países que não conseguiu conquistar.

21. John Ford não era caolho. Passou a utilizar a venda sobre o olho direito ocasionalmente em 1934 para poder recuperar-se da operação de cataratas. A partir de então, acostumou a usar em público como excentricidade, ainda que costumava mudar de olho.

22. Artur nunca foi rei. Na realidade, foi um general romano chamado Lucio Artorius Casto, nomeado prefeito para defender Berta dos bárbaros.

23. As onze mil virgens nunca existiram. Numa lápide de uma igreja de Colônia está esculpida a lenda de onze mil donzelas assassinadas pelos hunos de Átila no ano 449. O número real é onze, as jovens martirizadas até a morte pelos bárbaros.

24. Marco Polo não introduziu a massa na Europa. Foram os árabes, durante a invasão da Sicília no ano 669 (600 anos antes do nascimento do famoso viajante). O historiador muçulmano Al-Idri relatou que os árabes instalados na ilha comiam o itriyah, um tipo de talharim seco.

25. O General Custer nunca disse: "Índio bom é índio morto". O verdadeiro autor de tal afirmação foi o general Philip O. Sheridan.

26. Robin Hood não era um bandido generoso, nem roubava os ricos para dar aos pobres. Na verdade foi um homem chamado Robert Hood, que se revoltou contra o rei Ricardo II para não pagar impostos.

27. Catarina II da Rússia não morreu tendo relações com um cavalo. A soberana faleceu de um infarto, mas a lenda surgiu a raiz da descoberta de sua coleção privada de peças eróticas, nas que não faltavam cenas de zoofilia.

28. Os piratas não enterravam seus tesouros. Ou então faziam-no muito bem, por que nunca foi encontrado algum. O normal era gastarem as pilhagens nas tabernas, bordéis e casas de jogo da ilha da Tortuga.

29. Adão e Eva nunca comeram uma maçã. Já sabemos que só é um mito, mas ainda assim, no Gênesis não se menciona de que fruto se tratava; unicamente lê-se: "... mas do fruto da Árvore que está no meio do jardim disse Deus: 'Não comereis dele'... " O mito da maçã provavelmente é devida aos pintores renascentistas.

30. Marlon Brando não recusou o Oscar que ganhou pelo "O Poderoso Chefão" (1972). Mas mandou para receber o troféu em seu lugar uma falsa índia (era uma mexicana disfarçada), que fez um discurso a favor dos direitos dos indígenas.

31. O cavalo branco de Santiago, ao final, não era tão branco. No teto da catedral de Compostela esta representada a imagem do santo no lombo de um exemplar de pele castanha com manchas negras.

32. Não existem os cemitérios de elefantes. O aparecimento de um grande número de ossadas de paquidermes num mesmo lugar fez crer que existiam míticos locais nos quais os elefantes se dirigiam voluntariamente para morrer. O mistério foi explicado pelo biólogo Rupert Sheldrake, que explicou que o que realmente ocorria é que os exemplares idosos ou doentes de uma mesma manada passavam a viver próximos dos mananciais de água e morriam ali.

33. Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé. Este provérbio não pertence a nenhum texto sagrado islâmico. Faz parte de uma parábola inventada pelo filósofo britânico Francis Bacon.

34. Escalpelar não era costume natural dos peles vermelhas. Eles copiaram o costume dos franceses, que exigiam de seus mercenários apresentar o couro cabeludo da cada índio morto para poder cobrar a recompensa.

35. Os reis magos não eram três. O Evangelho segundo São Mateus só menciona a visita de alguns magos do Oriente, mas não especifica seu número, e nem sequer diz que eram reis.

36. - "E no entanto, move-se". Não existe nenhuma prova que demonstre que Galileu tenha realmente murmurado essa frase ao se ver obrigado a abjurar de suas teorias científicas em 1633, depois de ser julgado pela Inquisição. Atualmente, os historiadores acreditam que foi inventada pelo escritor e editor Giusepe Baretti num fantasioso livro intitulado Biblioteca Italiana (1757).

37. Os imperadores romanos não levantavam nem baixavam o polegar para decretar a morte ou o indulto de um gladiador. Mostrar o punho fechado era sinal de clemência: mas se mostrava o polegar para um lado (pedir carona), estava ordenando a execução do perdedor.

38. Al Capone odiava espaguete e, por extensão, quase todas as variedades da massa italiana. Foi o que contou em sua biografia o ator George raft, especializado em papéis de gangsteres e a quem Capone (grande admirador seu) convidou uma certa vez para jantar. Surpreendeu-se com um menu de farta comida chinesa.

39. O Motim do Bounty não foi uma revolta contra a tirania do capitão Blight. O motivo foi menos nobre: o oficial Fletche Christian, de origem aristocrática, inimizou a tripulação contra o capitão porque não suportava mais que ele reclamasse constantemente um dinheiro que lhe tinha prestado.

40. Julio César não nasceu numa cesariana. Os historiadores acham que não foi assim, porque sua mãe morreu quando ele já tinha completado 30 anos, numa época em que as mulheres não costumavam sobreviver a esta operação. O que é verdadeiro é que dita intervenção deve seu nome a uma lei promulgada por César para que os bebês fossem extraídos dos ventres de suas mães se estas faleciam a partir do sétimo mês de gestação.

41. As orgias de Tibério são um mito. Suetonio relata que o imperador fixou sua residência em Capri para fugir da corrupção da nobreza romana.

domingo, 21 de junho de 2009

Maiores roubos da história

MAIOR ROUBO DE VALOR INESTIMÁVEL - Mona Lisa
Quando: 21 de agosto de 1911.
COMO: O Museu do Louvre estava fechado para limpezas. Aí o guarda italiano Vicenzo Peruggia resolveu mudar de profissão: tirou a Mona Lisa da moldura, enrolou a tela e levou para casa. Depois tentou vendê-la por US$ 95 mil.
Destino do ladrão: Foi condenado a apenas um ano de prisão. E disse: "Eu só queria devolver o quadro para Itália."

MAIOR ROUBO DE JÓIAS - Diamantes nada eternos
Quando: Entre 15 e 16 de fevereiro de 2003.
COMO: Cerca de US$ 100 milhões em jóias desapareceram do Centro de Diamantes de Antuérpia, na Bélgica. Limparam 123 dos 160 cofres. Foi num fim de semana, e a polícia só descobriu o roubo na segunda-feira.
Destino dos ladrões: Evaporaram-se. Ninguém foi preso.

MAIOR ROUBO DE ARTE - O desaparecimento das telas de Van Gogh
Quando: 14 de abril de 1991.
COMO: Levaram 20 telas de Van Gogh do museu que tem o nome do pintor em Amsterdão. Meia hora depois, a polícia encontrou as obras abandonadas dentro de um carro perto do museu. Foi o furto mais ambicioso da história: os quadros valem €400 milhões.
Destino dos ladrões: Ninguém sabe, ninguém viu.

MAIOR ROUBO DE CARGA - Saída à holandesa
Quando: 25 de fevereiro de 2005.
COMO: Dois tipos roubaram um camião. E daí? Daí que a carga era de €70 milhões em diamantes. A dupla entrou na pista do Aeroporto de Amsterdão, rendeu os motoristas do caminhão e saiu na boa.
Destino dos ladrões: Cinco suspeitos estão presos. E as investigações continuam.

MAIOR ASSALTO A BANCO - Fechado para obras
Quando: 12 de julho de 1987.
COMO: Dois homens entraram no Knightsbridge Safe Deposit, um banco londrino, e levaram o equivalente a €150 milhões. Para evitar suspeitas, puseram uma placa na porta dizendo que o banco estava fechado.
Destino dos ladrões: Acabaram presos quando tentavam fazer outro assalto.