quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Top 10 das maiores palavras em portugues

10º. Inconstitucionalissimamente (27 letras)Sinônimo de anticonstitucionalissimamente


9º. Oftalmotorrinolaringologista (28 letras)Profissional especializado nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta


8º. Anticonstitucionalissimamente (29 letras)Maior advérbio da língua portuguesa, significa o mais alto grau de inconstitucionalidade


7º. Monosialotetraesosilgangliosideo (32 letras)Substância presente em medicamentos como o sinaxial e o sygen


6º. Hipopotomonstrosesquipedaliofobia (33 letras)Doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar palavras grandes ou complicadas


5º. Dimetilaminofenildimetilpirazolona (34 letras)Substância activa em vários comprimidos para dor de cabeça


4º. Tetrabrometacresolsulfonoftaleína (35 letras)Termo específico da área de química


3º. Piperidinoetoxicarbometoxibenzofenona (37 letras)Substância presente em medicamentos como o Baralgin


2º. Paraclorobenzilpirrolidinonetilbenzimid azol (43 letras)Substância presente em medicamentos como o Ultraproct


1º. Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoco niótico (46 letras)Relativo a uma doença pulmonar aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas

A maior explosão vulcânica registada










A ilha de Krakatoa, localizada no estreito de Sonda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, reduziu para um terço de seu tamanho, quando o vulcão do monte Perboewatan, supostamente extinto, entrou em erupção no dia 27 de Agosto de 1883. A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas. O saldo foi de 36 mil mortos. A sua explosão lançou poeira e fumo a aproximadamente 27 km de altitude e foi ouvida a mais de 5.000 km, na ilha de Rodriguez, tendo os habitantes ficado surpreendidos com esta enorme explosão. O estrondo chegou igualmente à Turquia, Austrália, Filipinas, Índia e Japão. Acredita-se que o som das explosões reverberou pelo planeta ao longo de nove dias, e os efeitos atmosféricos da catástrofe, circundando o globo, deram lugar, durante vários meses, a estranhas transformações no nascer e pôr do Sol.


É considerada a erupção vulcânica mais violenta dos tempos modernos. A cratera do vulcão era monstruosa: possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de lançar lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a ilha possuía quase 2 mil metros de altitude, mas após a erupção, a altura reduziu, tendo se um lago formado na cratera do vulcão, onde vivem várias espécies de plantas e pássaros.


Actualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em andamento chamada Anak Krakatoa (filho de Krakatoa), que já possui mais de 300 metros de altura, sendo que a cada ano aumenta em 5 metros aproximadamente.


O escritor Simon Winchester descreveu o evento como "O dia em que o mundo explodiu". Livros de história contam como uma série de grandes ondas tsunami, algumas com alturas de quase 40 metros acima do nível do mar, mataram mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras ao longo do estreito de Sunda.


A maioria das vítimas foi morta pelos tsunamis e não pela erupção que destruiu dois terços da ilha. Ondas tsunami geradas pela erupção foram observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico, na costa oeste dos EUA, na América do Sul e até no canal da Mancha. Elas destruíram tudo no seu caminho e levaram para a costa blocos de corais com peso de 600 toneladas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

«Vão para casa e... multipliquem-se»

A Canon parece ter encontrado uma forma muito popular entre os seus funcionários para promover o aumento da natalidade no Japão: duas vezes por semana os trabalhadores podem sair mais cedo para... terem mais filhos
Num país onde a jornada de trabalho é, frequentemente, de 12 horas, o gigante da electrónica Canon decidiu deixar os seus funcionários sairem mais cedo, às 17h30, duas vezes por semana. Mas ao atravessarem a porta da sede da empresa, em Tóquio, os trabalhadores levam uma espécie de trabalho de casa: ter mais filhos.

«A Canon têm um programa de planeamento familiar muito forte. Mandar os trabalhadores mais cedo para casa para estarem com as suas famílias faz parte desse programa», explica o porta-voz da companhia, Hiroshi Yoshinaga.

Além de enfrentar uma recessão sem precedentes, o Japão tem actualmente uma taxa de natalidade de 1,34, quando 2.0 seria o necessário para manter a população actual.

Também a Keidanren, a maior associação japonesa de empresas, com 1300 companhias interacionais como membros, emitiu um apelo aos seus associados no sentido de deixarem os seus funcionários sair mais cedo, com o mesmo objectivo.


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

19 expulsões

O jogo entre o Recreativo Linense e o Saladillo de Algeciras entrou para a história. E não pelas melhores razões. O caso é que o encontro da Liga regional de Cadiz ( Esoanha ) terminou com nada menos que 19 jogadores expulsos.

A história conta-se em poucas palavras e muita confusão. O Recreativo Linense vencia por 1-0, já com um jogador expulso, quando a coisa descambou. Francis, do Recreativo, envolveu-se num desaguisado com David Aguilar, do Saladillo. A coisa alargou-se a vários jogadores e, segundo conta a «Marca», até a alguns espectadores, que invadiram o encontro.

No meio da batalha campal o árbitro, José Manuel Barro Escandón, acabou por desistir. Virou costas e rumou ao balneário, dando o jogo por suspenso. Mas deixou o veredicto no relatório. Podiam considerar-se expulsos nove jogadores dos donos da casa (portanto, 10 no total; se não se perdeu na história, há-de se lembrar que foi um expulso quando ainda havia jogo) e outros nove dos visitantes. Os relatos não dizem quem foram os modelos de bom comportamento que escaparam à razia (um do Recreativo e dois do Saladillo), mas deviam dizer.


Resta acrescentar que o treinador do Recreativo Linense acha que a decisão do árbitro foi claramente exagerada. «Na confusão entre o Francis e o Aguilar não houve agressões. Os jogadores que se envolveram, incluindo os espectadores, só tentaram que as coisas não piorassem. Não sei o que deu ao miúdo (o árbitro)¿ O árbitro mente no relatório», garantiu Sebastian Naranjo à Onda Cero.